Mais um caso de montante de lixo no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio, que causa preocupação com relação à saúde dos moradores. Na Rua da Assembleia, localidade da Alvorada, Lorraine Souza, 23, teme por seu bebê, de apenas três meses, por conta das dezenas de moscas que ficam não só nos fios de sua laje, como também em vários cantos de sua casa.
“A gente tem que ficar trancado em casa. Está assim desde dezembro do ano passado, quando o caminhão de lixo demorou uma semana para passar. De lá para cá, a situação é essa. Antes, eu ainda conseguia manter minhas janelas abertas, agora nem isso”, relata Lorraine.
Ela conta que passa o dia com o ventilador ligado para tentar amenizar os mosquitos. “Tem dias que o lixo está no meio da rua, o caminhão demora para passar. E quando passa retira apenas das caçambas. Vez ou outra retira o lixo do chão com aqueles tratores, porém nunca cem por cento. Eles amenizam apenas.”
Lorraine tem tanto medo pela saúde de seu bebê que estende as roupas no quarto. Ainda de acordo com a moradora, esse é um problema que afeta também os comércios da área, como uma loja embaixo da casa dela. “Por mais que os comerciantes limpem o dia inteiro, os mosquitos ficam rondando.”
Procuradas, a Prefeitura do Rio e a Comlurb ainda não se pronunciaram sobre a resolução da situação.