Após um hiato de mais de 10 anos, a Conferência Nacional de Cultura (CNC) está de volta, com o tema ‘Democracia e Direito à Cultura’. Realizada pelo Ministério da Cultura (MinC), sua quarta edição, que acontece de 4 a 8 de março, em Brasília (DF), serão discutidos seis eixos fundamentais para debater os rumos da política cultural de todo o Brasil. Durante coletiva de imprensa, a ministra Margareth Menezes declarou: “Estamos em um movimento de reconstrução. Não foi fácil entregar tudo o que entregamos depois desse intervalo de sua desconstrução”, se referindo à extinção do MinC pelo governo Bolsonaro.
A última Conferência Nacional de Cultura, que aconteceu em 2013, focava em transformar as políticas públicas de cultura em políticas de Estado. “Só o fato de ter havido essa desconstrução já explica por que não houve a continuidade das execuções da última CNC, do Plano Nacional de Cultura.”
“Hoje o MinC tem representação em todos os estados do Brasil. Conseguimos entrar no PAC e estamos chegando com o fomento, que era a coisa mais difícil”, pontua a ministra. Ela reitera que a cultura brasileira é um grande legado, uma grande riqueza. “Queremos atender a todo o Brasil. É preciso que a sociedade civil entenda o que é esse grande tesouro que a cultura brasileira representa para nós. O MinC não faz a cultura virar política de estado sozinho, porque a cultura é coletiva.”
Nesta coletiva de imprensa, que ocorreu antes do início oficial da CNC, estavam presentes na mesa também a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, o diretor da OEI Brasil, Leonardo Barchini, e o Secretário Executivo do MinC, Márcio Tavares.