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CEO do Ifood explica a relação do delivery com a favela e promete a longo prazo maior densidade

Diego Barreto, CEO, explica que o maior inimigo do Ifood hoje nas favelas é a falta de densidade
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Foto: Sérgio Lima / Poder360 / Divulgação

Um grande problema dos aplicativos de delivery é conseguir funcionar dentro das favelas. Há um tempo atrás a favela era vista somente como esse espaço de entregadores. Hoje em dia, essa percepção mudou e já é um local com empreendedores.

Em um evento recente que aconteceu em São Paulo, o CEO do Ifood, Diego Barreto falou um pouco sobre esse desafio e prometeu melhorar o desempenho do app dentro das favelas.

Ele explica que, diferente do que muitos pensam, a rede whatsapp não é a maior concorrente do Ifood, pois o whastapp é um “tomador de pedidos”. “É um canal complementar. A pessoa gosta daquele pão de queijo específico, ela vai direto ali”, explica o CEO.

Ele conta que o maior concorrente do Ifood nas favelas é a densidade. Se o aplicativo não tiver muitas pessoas pedindo ao mesmo tempo da mesma localidade, o Ifood não consegue pagar o valor que o entregador merece. Por isso existe um vazio do app nas favelas. “Como eu remunero o entregador vendendo somente uma latinha de refrigerante? Eu preciso sair do mesmo restaurante com 10 pedidos entregando no mesmo quarteirão. Essa é a minha maior dificuldade e o meu maior concorrente”, conta Diego.

Ele explica que a favela hoje é uma via de começar a digitalizar a relação entre empreendedores favelados e os aplicativos. O que o Ifood espera, a longo prazo, é que esse processo de digitalização da favela gere densidade, para assim poder oferecer mais serviços via delivery e exportar o que existe dentro da favela.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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