Câmeras, vozes e territórios: a Aldeia Marakanã lança o curso Cine Tekó 2025; saiba mais

Cine Tekó traz oportunidade para indígenas e favelados da cidade do Rio
Cinema Indígena na Aldeia Marakana. Foto: Lunetas/reprodução

As inscrições para o Cine Tekó 2025 estão abertas! Você pode se inscrever até o dia 13 de abril, o link está disponível na bio do @cinetekó . Agora uma curiosidade, Tekó é um termo em tupi antigo que significa “estar no mundo”, ou seja, o universo indígena não separa o lado artístico das outras atividades cotidianas. E fazer cinema é mais uma forma de existência!

Podem se inscrever pessoas indígenas e moradoras de favelas, com 16 anos ou mais, que moram na cidade do Rio de Janeiro. O processo seletivo seguirá critérios afirmativos, priorizando pessoas negras, com deficiência, maiores de 65 anos, LGBTQIAPN+ e estudantes de escolas públicas.

O curso terá início dia 3 de maio e término dia 16 de agosto, aos sábados, estudantes indígenas e favelades vão se encontrar na Aldeia para vivenciar oficinas de cinema. Os encontros vão abordar temas como: roteiro e argumento, cinematografia, elaboração de projetos audiovisuais, montagem, pós-produção, captação de som, produção, assistência e direção.

O Cine Tekó foi selecionado pelo Edital Ações Locais – Edição Cultura Viva, uma realização do Governo Federal, Ministério da Cultura, Prefeitura do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de Cultura. Apoio de Etnias do Porto, Chiappini Filmes, é.cultural , Casa Doc Oficial, LVE UFRJ, Witness Brasil , Bombozila e Tendy Koatiara Nhembo’esaba.

Cine Tekó 2025. Foto: Divulgação/ Wanessa Ribeiro e Kath Xapi Puri

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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