Há cerca de dois anos, Johny Gomes foi revelado por uma plataforma que aposta em novos talentos para desenvolvimento de arte e cultura. Direto do Complexo do Chapadão, zona norte do Rio de Janeiro, o mundo era apresentado a Jota, jovem artista do mundo das artes que não parou mais de crescer desde a sua revelação.
Atualmente, Jota, que chegou a trabalhar como ajudante de pedreiro antes de ser descoberto, está com uma exposição no Museu de Arte de São Paulo (Masp), uma das instituições mais famosas da América Latina. Lá, o jovem participa com duas telas na exposição “Histórias Brasileiras”, desde o dia 26 de agosto.
No museu, ao lado de uma das telas de Jota, está o quadro “Domingo no morro”, de Candido Portinari. Também na mesma parada, o artista do Complexo do Chapadão divide espaço com obras Benedito José Tobias e Heitor dos Prazeres.
Jovem, preto e de comunidade, Jota nunca tinha entrado no Masp e se não imaginava que a sua primeira vez seria mais do que apenas visitante. “Participar dessa exposição tem um significado muito especial para mim. É um passo importante na minha carreira. Expor ao lado dos maiores artistas brasileiros de todos dos tempos como Portinari, Heitor dos Prazeres e Tobias é uma conquista muito importante”, relata o artista.
A exposição “Histórias Brasileiras” fica cartaz até o dia 30 de outubro e procura reaver a história do Brasil a partir da visão das pessoas em seus respectivos círculos sociais.