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Após manutenção do Gandu, abastecimento não foi normalizado; Cedae pede para população economizar água

Os reparos foram finalizados na noite da última terça-feira e a previsão do serviço de abastecimento ser normalizado é de até 72 horas.
Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu. Foto: Reprodução

Na noite da última terça-feira (26), por volta das 22h, a Cedae concluiu a manutenção anual que é feita no sistema Guandu. De acordo com o planejamento, a retomada do tratamento de água está ocorrendo gradativamente. Porém, no início da manhã desta quarta-feira (27) o serviço estava operando com 38% da capacidade. Isso porque as concessionárias responsáveis pela distribuição ainda estão finalizando os reparos nas redes.

Com isso, há relatos de falta d’água em regiões do Rio, como o Complexo do Alemão, Maré e outros municípios da Baixada Fluminense, como Duque de Caxias. A CEDAE pede que a população economize água durante esse período.

Nas redes sociais, moradores relatam falta de água em bairros da Zona Oeste, como Santa Cruz; da Sul, como Botafogo; e da Norte, como Grajaú, Marechal Hermes e Pilares.

O Sistema Guandu é responsável pelo abastecimento de mais de 10 milhões de pessoas na capital e na Baixada Fluminense. De acordo com a CEDAE, a manutenção anual envolveu mais de 500 profissionais, incluindo engenheiros, eletricistas, mecânicos e agentes de saneamento. Na manutenção, foram realizadas inspeções e correções, como a instalação de novos equipamentos, reparos, ajustes eletromecânicos, revisão de peças e limpeza das estruturas que não podem ser acessadas durante a operação normal.

Também foi incluída obras de modernização do sistema, como a instalação de válvulas dos macromedidores, equipamentos capazes de realizar a medição de grandes vazões de água, possibilitando maior controle de perdas. De acordo com a Águas do Rio, a normalização do serviço deve ocorrer até 72 horas.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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