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Bateria da Imperatriz Leopoldinense desfila com boné do CPX em ensaio técnico na Sapucaí

Além de desfilar com o boné, agremiação também exigiu respeito depois de ataques nas redes sociais no início do ano.
(Foto: Reprodução)

O boné do CPX, que foi alvo de fake news durante a campanha presidencial, ganhou a Marquês de Sapucaí no último domingo (22). A bateria da Imperatriz Leopoldinense vestiu o boné durante a apresentação do ensaio técnico.

Com o enredo “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida“, a escola vai para o carnaval 2023 relembrar os córdeis que contam histórias da grande figura nordestina Lampião, “A Chegada de Lampião no Inferno” e “O grande debate que teve Lampião com São Pedro” de José Pacheco.

A “Swing da Leopoldina” estava vestida de laranja e o boné chamou a atenção do público, inclusive, a primeira dama Janja, que vibrou com o feito.

CPX significa ‘Complexo’

O boné do CPX foi usado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a visita no Alemão. Na época, fake news circularam em torno do boné, ligando-o uma facção criminosa. Na realidade, CPX significa Complexo, representando o conjunto de favelas do Rio de Janeiro (Complexo do Alemão, Complexo do Chapadão, Complexo da Maré…). Relembre o fato no vídeo abaixo.

Respeito à Velha Guarda

Durante o ensaio técnico, a Imperatriz Leopoldinense exibiu faixa exigindo respeito à sua velha guarda. A agremiação foi alvo de ataques nas redes sociais no início de janeiro. A escola agradeceu o apoio recebido do público e das outras agremiações que compõem o carnaval carioca.

Foto: Reprodução

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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