Moradores do Vidigal relatam abandono da Vila Olímpica na comunidade

Inaugurada em 2012, o local hoje apresenta diversos problemas nas áreas de lazer

Foto: Parceira do Vidiga/Divulgação

Inaugurada em 2012, a Vila Olímpica do Vidigal é um ponto chave dentro da comunidade na Zona Sul. Além disso, para alguns, é também o coração do lazer ao ar livre, cultura e práticas esportivas na região. Localizada na Av. Presidente João Goulart, o espaço convive com o abandono e a falta de pagamentos aos funcionários, de acordo com as denúncias dos moradores.

Moradores compartilham a situação do espaço nas redes sociais como forma de protesto.
Foto: Parceiros do Vidiga/Divulgação

Em publicação na página Parceiros do Vidiga, moradores e visitantes da comunidade destacam o descaso com a Vila, como pedaços de madeiras abandonadas no local, área de playground destruída, fios de eletricidade de poste amarrados em brinquedos e traves igualmente danificadas. Em nota, a Secretaria de Esporte do Rio de Janeiro emitiu o posicionamento sobre a situação atual.

“A atual gestão da secretaria de esporte recebeu o equipamento com quatro meses de salários atrasados, incluindo o mês de Janeiro que é referente ao último quadrimestre de pagamentos. Esses valores referem-se a 2020 e estão sendo analisados pelos órgãos competente da Prefeitura. Os salários referentes aos serviços prestados a esta gestão estão em dia. O quadrimestre referente ao período de fevereiro a Maio já foi pago. Sobre o abandono do local, informamos que a vila Olímpica foi vistoriada recentemente pelo secretário Guilherme Schleder e os equipamentos esportivos estão reformados e em perfeita condição de uso. Há de fato a necessidade a reforma de alguns brinquedos do parquinho , que era sendo providenciada. Sobre a situação dos funcionários , a secretaria destaca que está realizando avaliação constante de funcionários de todas as vila e olímpicas para uma maior eficiência dos serviços prestados. Os funcionários que tiverem o desempenho aprovado pela pasta permanecerão no cargo. Cabe ressaltar que, havendo ou não troca no quadro de funcionários que atuam nas Vilas Olímpicas são escolhidos pela capacidade se exercer a função.”

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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