A continuidade nos processos que envolvem as ações letais dos agentes policiais do Rio de Janeiro são essenciais para a garantia e manutenção da segurança pública e o bem-estar da população do Estado. Na última sexta-feira (13), o juiz Gustavo Gomes Kalil definiu que a acusação contra os quatro PMs acusados de quatro homicídios no Vidigal, em 2020, deve prosseguir para júri popular.
As vítimas são Cláudio Henrique Nascimento de Oliveira, de 24 anos, e seu cunhado Douglas Rafael Barros Assunção, de 18, além de Marcos Guimarães da Silva, 51, e Ivanildo Moura de Souza, 22.
Naquele ano, os militares realizaram uma ação conhecida como “Cavalo de Tróia”, onde os agentes se alocam em uma residência na comunidade na espera de surpreender os seus alvos. O método utilizado, que é caracterizado como uma estratégia de emboscada, é visto como um crime.
O julgamento levará ao tribunal os cabos Pedro Jeremias Lemos Pinheiro, Victor Barcelleiro Batista, Rafael Nascimento Rosa e o sargento Ricardo de Moraes Mattos, que na época estavam no Grupamento de Intervenção Tática (GIT) da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP).