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Morte de Ágatha Félix completa cinco anos

Menina foi morta com um tiro de fuzil no Complexo do Alemão em 2019. Justiça marcou nova audiência do caso.
Foto: Reprodução

Uma dor sem fim seria uma expressão que define os 5 anos da morte de Ágatha Félix. A menina foi morta por um policial militar no Complexo do Alemão, aos 8 anos de idade. O disparo, que atingiu Ágatha nas costas enquanto ela estava dentro de uma kombi com sua mãe, Vanessa Sales, na região da Fazendinha.

Dois anos após o ocorrido, um inquérito da Polícia Civil concluiu que o tiro que matou Ágatha partiu da arma do policial militar Rodrigo José de Matos Soares. Segundo a investigação, o agente atirou em direção a um garupa de moto, confundindo uma esquadria de alumínio com uma arma, o que levou ao erro fatal. A bala teria ricocheteado em um poste antes de atingir a criança. Rodrigo Soares foi denunciado por homicídio doloso e tornou-se réu no caso, com a família de Ágatha e movimentos sociais ainda clamando por justiça e responsabilização.

Audiência do policial acusado é marcada para novembro

A Justiça do Rio de Janeiro agendou para o dia 8 de novembro, às 11h, a audiência do policial militar Rodrigo José de Matos Soares, acusado de homicídio qualificado no caso da menina Ágatha.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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