Uma dor sem fim seria uma expressão que define os 5 anos da morte de Ágatha Félix. A menina foi morta por um policial militar no Complexo do Alemão, aos 8 anos de idade. O disparo, que atingiu Ágatha nas costas enquanto ela estava dentro de uma kombi com sua mãe, Vanessa Sales, na região da Fazendinha.
Dois anos após o ocorrido, um inquérito da Polícia Civil concluiu que o tiro que matou Ágatha partiu da arma do policial militar Rodrigo José de Matos Soares. Segundo a investigação, o agente atirou em direção a um garupa de moto, confundindo uma esquadria de alumínio com uma arma, o que levou ao erro fatal. A bala teria ricocheteado em um poste antes de atingir a criança. Rodrigo Soares foi denunciado por homicídio doloso e tornou-se réu no caso, com a família de Ágatha e movimentos sociais ainda clamando por justiça e responsabilização.
Audiência do policial acusado é marcada para novembro
A Justiça do Rio de Janeiro agendou para o dia 8 de novembro, às 11h, a audiência do policial militar Rodrigo José de Matos Soares, acusado de homicídio qualificado no caso da menina Ágatha.