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DJ é morto durante operação policial no Complexo do Chapadão

Luis estava indo comprar comida em um mercado 24h quando foi atingido por tiros
Foto: Reprodução

A operação policial que teve no Complexo do Chapadão na última terça-feira (2) resultou na morte de Lucas Henrique da Silva Rocha, de 19 anos. Ele trabalhava como DJ e era pai de dois filhos.

Segundo relato de familiares, já passava da meia noite quando Luis Henrique foi comprar uma mistura em um mercado que funciona 24 horas na região conhecida como Himalaia, no Complexo do Chapadão. Foi quando, conforme relatos, os policiais chegaram atirando. Com o susto, Luis correu e acabou sendo atingido.

“Ele foi ao mercado com o colega dele, estava passando e foi surpreendido quando começou o tiroteio. Era um horário que não tinha muita gente na rua”, contaram familiares ao Voz das Comunidades. Eles também falaram sobre a ação da polícia na comunidade. “Do jeito que eles chegaram poderia ter sido pior e morrido muito mais gente se fosse mais cedo”.

“Ele era um menino jovem, trabalhador e sonhador”

A própria familia que levou Henrique até o hospital de Ricardo de Albuquerque. De lá, ele foi transferido para um hospital no Centro do Rio. Mas Henrique não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.

Parentes de Henrique Sobre o enterro, a família conseguiu resolver tudo. Luis Henrique será enterrado no cemitério de Ricardo de Albuquerque, a partir do meio-dia. Ele deixou 2 filhos: o menino de 5 meses e uma menina de 11 meses

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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