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Agentes policiais do BOPE estão usando câmeras nas fardas; CORE usará a partir do dia 22

As câmeras integradas nas fardas têm a finalidade de assegurar provas e coibir a prática de atos violentos durante operações policiais
Câmeras portáteis tem autonomia de 12 horas e realiza gravação e transmissão de imagens para o Centro de Comando e Controle (Foto: Ascom GovRJ / Divulgação)
(Foto: Ascom GovRJ / Divulgação)

A saga das câmeras nos uniformes policiais ganhou um novo capítulo na última semana. Na última quinta-feira (11), o Governo do Rio publicou no Diário Oficial, uma resolução para que policiais civis do Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) utilizem câmeras de monitoramento nos uniformes e nos helicópteros da guarnição. A informação é do jornal Maré de Notícias.

Policiais militares que compõem do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) já estão com as câmeras instaladas nas fardas desde o último dia 8/1. A medida busca diminuir a letalidade policial durante as operações policiais.

Acompanhe as matérias do Voz das Comunidades sobre câmeras nos uniformes policiais

A decisão é do Ministro do Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que determinou que as imagens captadas pelas câmeras devem ser compartilhadas com o Ministério Público e a Defensoria Pública – essa decisão veio depois da insistência do governador Cláudio Castro em “recorrer até o fim” para não instalar o equipamento nas fardas.

Conforme informação do Maré de Notícias, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) informou que já foram instaladas mais de 12 mil câmeras em agentes policiais e outras 290 estão em fase de implantação. O CORE deve deve usar o equipamento a partir do dia 22.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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