Após dois anos, Taça da Favelas retorna com muita torcida e empolgação

No primeiro final de semana da competição, equipes campeãs golearam adversários
(Foto: Jonathas Fabricio)

Após um hiato de dois anos, a Taça das Favelas Rio 2022 retornou a todo vapor para as quatro linhas. Celebrando 10 anos de existência, o campeonato começou com muita emoção por parte dos organizadores, atletas e torcedores. A Taça das Favelas é a maior competição futebolística das comunidades, revelando talentos e histórias.

O retorno às atividades contou com 12 jogos, sendo seis em cada dia, todos pela categoria futebol masculino. Os jogos ocorreram no Centro Esportivo Taça das Favelas Realengo, nos dias 30 e 31.

“Foi muito bom poder ver de volta a alegria destes garotos, depois de tanto tempo. Tivemos dois grandes dias, em que pudemos comemorar a nossa volta, com muita festa, muita alegria e muitos gols”, comemorou, Elaine Caccavo, diretora de produção da CUFA.

(Foto: Jonathas Fabrício)

Abrindo o campeonato, a favela Padre Miguel goleou a Gardênia Azul por 5 a 1. Na sequencia, Nova Brasília fez 4 a 1 na Nova Campinas. No terceiro jogo, Tijuquinha ganhou de 3 a 1 em disputa contra Favela Tiradentes e Jacarezinho fez 3 a 1 contra a Fallet Fogueteiro. Complexo do Chapadão faturou a vitória contra a Shangrilá Rosa, empatando em 1 a 1 no tempo regulamentar e ganhando nos pênaltis por 2 a 1. Encerrando o sábado, KM 40 Seropédica goleou o Morro da Cabrita por 4 a 1.

Público vibrou com as partidas da Taça das Favelas
(Foto: Jonathas Fabrício)

No domingo, Nova Sepetiba abriu os trabalhos contra o Barata, ganhando de 2 a 0. Favela de Viegas ganhou de 3 a 1 contra o Morro São João. Gogó da Ema de Belford Roxo fez 3 a 0 em cima do Conjunto Brasilit. Na sequência, o Morro da Baiana ganhou nas penalidades máximas de 3 a 2 contra Fumacê. Getúlio Cabral fez um 1 a 0 sobre o Parque Paulista e, encerrando o final de semana, também nos pênaltis, Maria Paula ganhou de 2 a 1 da Cidade de Deus.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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