Complexo do Alemão é um conjunto de 13 favelas da Zona Norte do Rio de Janeiro, que era visada como umas das áreas mais violentas.
Segundo moradores, na década de 1920, o imigrante polonês Leonard Kaczmarkiewicz adquiriu terras na serra da Misericórdia, que era então uma região rural da Zona da Leopoldina. O proprietário era referido pela população local como “o alemão” e logo a área ficou conhecida como Morro do Alemão.
Seu núcleo é o Morro do Alemão, e poucos moradores sabem que se trata de um bairro oficial, embora parte de sua área seja muitas vezes tratada como parte dos bairros vizinhos: Ramos, Penha, Olaria, Inhaúma e Bonsucesso. O bairro foi construído sobre a serra da Misericórdia, uma formação geológica de morros e nascentes, quase toda destruída pela construção do Complexo.
[enciclopédia] A ocupação, no entanto, só começou em 09 de dezembro de 1951, quando Leonard dividiu o terreno para vendê-lo em lotes. Ainda nos anos 1920 se instalou o Curtume Carioca e, na sequência, muitas famílias de operários também se instalaram nas imediações. A abertura da Avenida Brasil, em 1946 acabou por transformar a região no principal pólo industrial da cidade. O comércio e a indústria cresceram e diversificaram-se, mas a ocupação desordenada dos morros adjacentes, que teve seu boom no primeiro governo de Leonel Brizola, acabou por dar lugar às favelas do Complexo do Alemão.
Ainda há poucas áreas de mata e alguns pontos de nascentes de rios que são usados como fonte de água pela população.
O PAC, está sendo alvo de um dos projetos do em parceria entre os governos federal e Governo do Estado do Rio de Janeiro, em que estão previstas a construção de uma enormes rede de transportes e de infra-estrutura em geral.