Em novo formato, jornal do Voz das Comunidades começa a circular no Vidigal

Além de chegar aos moradores do Alemão e Penha, a partir desta edição, de 16 anos, o impresso vai circular também na favela da Zona Sul

Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

No início da tarde desta segunda-feira (16), a agitação tradicional na rotina dos moradores do Vidigal recebeu, pela primeira vez, a companhia da edição 73ª impressa do Jornal Voz das Comunidades, que, além do Complexo do Alemão e da Penha, expande a circulação do material para a comunidade da Zona Sul do Rio de Janeiro, a partir deste mês.

Com matérias sobre educação, empreendedorismo, política, arte, esporte e outras temáticas relacionadas ao cotidiano de favela carioca, a edição de agosto comemora os 16 anos de atuação do Voz das Comunidades. Criado em 2005 em uma iniciativa de Renê Silva, o Voz ganhou destaque após as ocupações no Complexo do Alemão, em 2010, onde o veículo realizou coberturas comunitárias em tempo real através da rede social Twitter.

Carlos Henrique, mais conhecido como Samurai PK, realiza a leitura da 73ª edição do impresso do Voz das Comunidades.
Foto:Vilma Ribeiro/Voz das Comunidades

Para Carlos Henrique, mais conhecido como Samurai PK, esportista de Parkour pelas lajes do Vidigal (modalidade que consiste em pular de uma distância para outra), o início da distribuição do jornal e, futuramente, das atividades relacionadas à ONG, é um passo muito importante para a comunidade. “É muito bom para nós, moradores, ter esse espaço de visibilidade, essa voz e potência”, explica.

Também morador do Vidigal, Alberto Candido, comenta que a chegada do Voz na região pode auxiliar nas demandas da região, fazendo uma aproximação dos poderes públicos com o que acontece na comunidade.

A partir deste mês, o Jornal do Voz das Comunidades expande o alcance da circulação para a favela do Vidigal.
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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