O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP/MPRJ), publicou no site oficial a denúncia de quatro policiais militares pelas mortes em janeiro deste ano, na favela do Vidigal, zona Sul do Rio. De acordo com a denúncia, os crimes ocorreram por motivo fúteis, pelo fato dos policiais terem suspeitado que as vítimas eram integrantes do tráfico de drogas.
Ainda de acordo com a denúncia, os policiais militares Pedro Jeremias Lemos Pinheiro, Victor Barcelleiro Batista, Ricardo de Moraes Mattos e Rafael Nascimento Rosa invadiram a residência de um morador, onde se esconderam para efetuar disparos contra pessoas que eles julgavam fazer parte do tráfico, criando uma espécie de armadilha. Nesses casos a polícia não pode invadir nenhuma casa sem mandado judicial expedido pela própria polícia militar.
O Ministério Público entendeu que as vítimas não representavam perigo algum aos policiais. Segundo moradores e testemunhas, as vítimas eram conhecidas na favela e trabalhavam. A investigação apontou que não houve troca de tiros, que os policiais não foram atacados e que toda a ação foi violenta e desnecessária, com isso foi decretada a prisão preventiva dos policiais.