Observatório de Favelas lança segunda edição do Mapa Social do Corona

O mapa traz monitoramento, incidência e análise para enfrentamento da pandemia

O Observatório de Favelas já lançou a segunda edição do Mapa Social do Corona, que é parte de um esforço para visibilizar os impactos desiguais da pandemia na cidade do Rio de Janeiro. O Mapa é semanal e apresenta conteúdos com análise de dados e que refletem a  realidade vivenciada no cotidiano das favelas.

Para lutar contra o novo coronavírus é preciso conhecer os lugares onde as pessoas vivem, por isso a importância de analisar e discutir sobre urbanização nesse momento. É com esses detalhes explícitos que será possível agir de forma mais eficaz em cada lugar para proteger as pessoas e impedir a disseminação do vírus.

A 2ª edição do Mapa Social do Corona mostra que em 50 anos houve um aumento de domicílios no Brasil de 2 milhões para 40 milhões, sendo que 80% dessas moradias foram construídas com esforços da própria população. Com isso, muitas pessoas não têm acesso ao saneamento básico e nem à água tratada, o que causa impactos desiguais na pandemia. É preciso considerar condições de trabalho, possibilidades de acesso aos serviços de saúde e educação, etc, pois tudo isso influencia quando é preciso traçar estratégias tanto para a formulação de políticas públicas quanto para combater a propagação do coronavírus.

Quando fala-se, por exemplo, em lavar as mãos com frequência como forma de prevenção ao vírus, essa orientação não é possível por quem não tem acesso à água. E é aí que entram moradores, coletivos, organizações que expressam na prática sua solidariedade e tentam minimizar esses impactos desiguais com ações que informam sobre prevenção e fornecem alimentos, materiais de limpeza e produtos de higiene.

Acompanhe o Mapa Social do Corona no site do Observatório de Favelas.

Já a análise completa da 2ª edição dá para ler no clicando aqui.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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