Já nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (13), moradores relataram escutar helicópteros sobrevoando o Complexo do Lins, conjunto de favelas localizado na Zona Norte do Rio. “Como é gostoso acordar com o barulho do águia sobrevoando, obrigada Complexo do Lins”, escreveu um morador em rede social. “Acordado desde 5h50 por conta do helicóptero voando no Lins”, “como é bom acordar com barulho do águia sobrevoando o complexo do lins” são alguns dos relatos de moradores do conjunto de favelas do Lins.
Isso porque a Polícia Civil do Rio iniciou uma operação na tentativa de fazer uma perícia técnica na casa de onde teria partido o tiro que matou a médica da Marinha, Gisele Mendes, no Hospital Naval Marcílio Dias. O imóvel abandonado fica na comunidade do Gambá, próximo ao local onde a militar foi morta.
A expectativa é que a análise desta sexta (13) complemente a perícia que já foi feita no auditório da Escola de Saúde da Marinha. Gisele estava em uma cerimônia no local quando foi atingida por uma bala perdida na cabeça durante uma operação da Polícia Militar no Complexo do Lins.
De acordo com o laudo, obtido pela TV Globo, os disparos que atingiram a médica foram feitos de um imóvel abandonado, por uma pistola, e o prédio da Marinha foi atingido por pelo menos três tiros.
Na manhã da última quinta-feira (12), a Marinha do Brasil também começou uma operação de patrulhamento no entorno do Hospital Naval Marcílio Dias. A ação contou com a presença de oito blindados e será por tempo indeterminado, de acordo com a Marinha do Brasil.
A médica foi cremada na última quinta-feira (12), no Cemitério do Caju, na Zona Portuária, e a cerimônia foi restrita a familiares. Ela deixou dois filhos.
// Material em atualização //