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Em velório, componentes da Imperatriz Leopoldinense se despedem do mestre-sala Chiquinho

O último adeus aconteceu na quadra da escola, em Ramos, na Zona Norte do Rio
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

O carnaval é um livro interminável, movimentado por grandes desfiles, celebrações e, claro, icônicos personagens. Cada um deles defendendo seu pavilhão, no canto, no samba, no quesito e no talento. E grandes personagens, após fazer sua passagem, não são esquecidos e sim, imortalizados.

Na tarde desta sexta-feira, a Imperatriz Leopoldinense deu seu último adeus a Chiquinho, um dos grandes personagens do Carnaval e um grande mestre-sala da escola. O velório aconteceu na tarde desta sexta-feira e levou vários colegas, amigos e parentes para a quadra da escola de samba, em Ramos, na Zona Norte do Rio.

Liliane, musa da velha guarda da escola, comentou sobre a partida do amigo. “Conhecia muito o Chiquinho, trouxe muitas vitórias à nossa escola. Muitas notas 10, tanto ele quanto a mãe dele. Sentimos muito. É uma dor. Ele era muito querido”, finalizou.

Filho de Maria Helena, um dos maiores nomes de carregar o pavilhão de Porta-Bandeira da Imperatriz, Chiquinho deixa mulher e três filhos.

O Enterro de Chiquinho

Chiquinho foi enterrado no cemitério de Inhaúma. Acompanhado de amigos, familiares e componentes da escola, o caixão foi abraçado pelo pavilhão da Imperatriz Leopoldinense. Mestre Bagdá, ensinou Maria Helena e Chiquinho sobre a arte do bailar do casal de mestre-sala e porta-bandeira. “A escola que eles passaram, eu que levava para as apresentações”.

O mestre-sala atual da escola, Felipe Lemos, comentou que Chiquinho deixou um legado na sua vida e um marco na Imperatriz Leopoldinense. “Tudo o que eu sou hoje, tenho o Chiquinho como referencia. Referencia de felicidade, de alegria. Chiquinho era o carnaval. Era um prazer de viver a folia. Ele entra no plano espiritual com a certeza de que a semente foi plantada e que ela vai criar raízes muito fortes”.

Produção de reportagem: Selma Souza

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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