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Projeto Pipas Labs leva aula de tecnologia para escola da Rocinha

32 alunos foram agraciados com aulas lúdicas sobre tecnologia e inovação criativa.
Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades

Imagina receber um kit em uma caixa que te garante descobrir um mundo novo através da tecnologia? Foi isso que 32 alunos da Escola Municipal Abelardo Chacrinha Barbosa, na Rocinha, Zona Sul do Rio receberam.

Na última quarta-feira (9), foi ministrada na escola a última aula do Projeto Pipas Labs, um projeto que utiliza kits educacionais de tecnologia criativa para gerar maior inclusão econômica em comunidades, oferecendo arte, autoexpressão e habilidades técnicas.

“As aulas que nós estamos dando, basicamente são uma introdução da tecnologia e o uso dela de forma lúdica para que as crianças consigam ter um conhecimento e comecem o caminho da aprendizado na área da tecnologia e descubram também como utilizar ela de forma criativa, tanto para a sua vida pessoal ou também para futuras carreiras profissionais”, conta um dos professores responsáveis, Thiago Firmino.

Atualmente, o projeto acontece na Rocinha, mas o professor conta que ele já aconteceu em outros locais e em outras favelas também, como por exemplo a favela da Maré. O projeto abrange diversas áreas da tecnologia. “De circuitos eletrônicos com LEDs, ou a forma como uma corrente elétrica funciona. As crianças podem utilizar isso tanto para incrementar brinquedos em suas vidas, como eles também podem utilizar isso como material de estudo, para poder futuramente se aprofundar em campos maiores da área de tecnologia, ao qual eles poderiam não ter oportunidade, ou nunca teriam conhecido, dependendo da sua história de vida”, conta o professor.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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