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Câmara do Rio cria comissão permanente de combate ao racismo

Proposta foi aprovada em sessão e seguiu para promulgação pelo presidente da câmara Carlo Caiado
Foto: Rodrigo Soldon / Reprodução

Histórico! Essa seria a palavra para definir a instituição da Comissão Permanente de Combate ao Racismo na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. A aprovação definitiva do Projeto de Resolução 16-A/2009 ocorreu durante a sessão da última terça-feira (4).

A vereadora Monica Cunha (PSOL), presidente da primeira comissão especial dedicada ao tema, destacou a importância dessa conquista para o movimento negro. “”A Comissão de Combate ao Racismo agora estará para sempre na Câmara Municipal do Rio. É a primeira Comissão que tem essa finalidade em uma casa legislativa no Brasil. É histórico! É uma conquista que vai muito além do meu mandato, é um avanço coletivo de uma luta árdua do movimento negro”, disse a parlamentar que é presidente da Comissão de Combate ao Racismo. Ela também afirmou que o intuito da comissão é de fato priorizar a população negra carioca e colocar uma lupa antirracista na atuação do Executivo para garantir os direitos de todos os cidadãos. “Vamos debater cotidianamente os efeitos do racismo na cidade do Rio de Janeiro”, afirmou.

Comissão de combate ao racismo é formada pela presidente, Monica Cunha (PSOL), a relatora Thaís Ferreira (PSOL) e o membro efetivo Édson Santos (PT). (Foto: Caio Oliveira/ Divulgação)
Comissão de combate ao racismo é formada pela presidente, Monica Cunha (PSOL) (centro), a relatora Thaís Ferreira (PSOL) e o membro efetivo Édson Santos (PT).
Foto: Caio Oliveira/ Divulgação

Carlo Caiado, um dos autores do projeto de resolução, enfatizou a relevância da criação do colegiado. “Racismo é crime e tornar essa comissão permanente é reafirmar que esta Casa batalha pela igualdade racial e luta contra o preconceito. É nosso dever continuar construindo políticas públicas contra esse tipo de crime”, reforçou o presidente.

A proposta foi assinada por Monica Cunha (PSOL), Monica Benicio (PSOL), William Siri (PSOL), Luciana Boiteux (PSOL), Edson Santos (PT), Átila Nunes (PSD), Thais Ferreira (PSOL), Carlo Caiado (PSD), Dr. Gilberto (SD), Teresa Bergher (Cidadania) e pelas Comissões de Justiça e Redação e de Defesa dos Direitos Humanos.

A proposta agora segue para promulgação pelo presidente Carlo Caiado (PSD).

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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