Os policiais militares eram réus por envolvimento nas mortes de Edmea da Silva Euzébio, uma das líderes do movimento Mães de Acari, e de sua sobrinha, Sheila da Conceição. As duas foram assassinadas no dia 19 de janeiro de 1993, no estacionamento da estação do metrô da Praça Onze, na Zona Central do Rio de Janeiro.
Mães de Acari
Mães de Acari é um grupo de mães que lutam por justiça e memória de seus filhos desaparecidos há 32 anos, após uma tragédia na comunidade de Acari, no Rio de Janeiro. Em 1993, Edméa da Silva Euzébio, uma das mães, foi assassinada quando buscava informações sobre o paradeiro do filho, Luiz Henrique da Silva Euzébio. O inquérito policial, sob o número 07/98, na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, foi encerrado por falta de provas em 2010, e ninguém foi indiciado.
Chacina de Acari
Em 26 de julho de 1990, onze jovens da Favela de Acari, incluindo alguns menores, estavam em um sítio em Magé, na Baixada Fluminense. Eles foram abordados por policiais durante uma operação de busca por dinheiro e itens ilícitos. Os jovens foram posteriormente levados à força para um local desconhecido pelos sequestradores. As famílias foram contatadas e solicitadas a pagar resgate em troca da libertação dos jovens. Após supostas negociações e pagamento, os sequestradores levaram as 11 vítimas para um local abandonado, onde, até hoje, seus corpos não foram encontrados. As mães dos desaparecidos iniciaram uma busca por seus filhos e por justiça, tornando-se conhecidas como Mães de Acari.
Fonte: https://wikifavelas.com.br/index.php/Chacina_de_Acari_-_26_de_julho_de_1990