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Pautando democracia e direito à cultura, Conferência Nacional de Cultura aprova 30 propostas de políticas públicas; entenda

Todas as proposições foram debatidas e produzidas durante a semana de conferência entre os seis eixos temáticos e votadas pelos 1200 delegados de todo o País
Foto: Filipe Araújo / MinC
Foto: Filipe Araújo / MinC

A 4ª Conferência Nacional de Cultura, que aconteceu de 4 a 8 de março, em Brasília (DF), e reuniu cerca de 4 mil pessoas, e resultou em 30 propostas aprovadas em uma plenária final. Todas as proposições foram debatidas e produzidas durante a semana de conferência entre os seis eixos temáticos e votadas pelos 1.200 delegados. Esse é o primeiro passo para articular o novo Plano Nacional de Cultura, do Ministério da Cultura (MinC), que terá vigência de 10 anos. 

Subsecretária de Gestão Estratégica do MinC, Letícia Schwarcz explica que esse será o segundo Plano Nacional de Cultura que o Brasil vai ter. “O primeiro, elaborado em 2010, teria vigência até 2020. Foi prorrogado duas vezes, por dois anos, então a sua vigência está acabando agora. ”, pontua. 

Subsecretária de Gestão Estratégica do MinC, Letícia Schwarcz
Foto: Victor Vec / MinC

“Temos que enviar uma nova proposta de Plano Nacional de Cultura para o Congresso Nacional, até o final deste ano, e torcer para que ele seja aprovado. Para que, então, tenhamos mais 10 anos de Plano Nacional de Cultura, que deve ser uma carta de navegação das políticas culturais para o Brasil inteiro. Não só do Ministério da Cultura.”

Afinal, o que é o Plano Nacional de Cultura?

Além dessa carta de navegação que Schwarcz cita, o Plano Nacional de Cultura significa, em consonância com o Sistema Nacional de Cultura (SNC), uma orientação geral do que os municípios, os estados e a sociedade civil devem fazer para assegurar os direitos da cultura. “Direitos de participar dos processos culturais, de assistir a eventos, de ter formação em artes, de ter renda”, específica. 

De acordo com a subsecretária de gestão estratégica, esse plano vai ser elaborado, proposto, a partir de vários insumos que a conferência discute. “Não só as propostas, mas as emoções, os princípios, todas as discussões servem de matéria prima para uma proposição de Plano Nacional de Cultura”, desenvolve. 

“Essas proposições vão ser articuladas, sistematizadas e passarão por mais uma série de consultas públicas; por meio digital, presenciais – porque ainda vamos circular nos estados -, e ainda algumas consultas com pontos focais e grupos de especialistas, a depender de cada área”, finaliza.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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