CNC: ‘Estamos em um movimento de reconstrução’, diz Margareth Menezes sobre Ministério da Cultura

Em sua quarta edição, a Conferência Nacional de Cultura debate rumos da política cultural de todo o Brasil
Foto: Filipe Araújo / MinC
Foto: Filipe Araújo / MinC

Após um hiato de mais de 10 anos, a Conferência Nacional de Cultura (CNC) está de volta, com o tema ‘Democracia e Direito à Cultura’. Realizada pelo Ministério da Cultura (MinC), sua quarta edição, que acontece de 4 a 8 de março, em Brasília (DF), serão discutidos seis eixos fundamentais para debater os rumos da política cultural de todo o Brasil. Durante coletiva de imprensa, a ministra Margareth Menezes declarou: “Estamos em um movimento de reconstrução. Não foi fácil entregar tudo o que entregamos depois desse intervalo de sua desconstrução”, se referindo à extinção do MinC pelo governo Bolsonaro.

A última Conferência Nacional de Cultura, que aconteceu em 2013, focava em transformar as políticas públicas de cultura em políticas de Estado. “Só o fato de ter havido essa desconstrução já explica por que não houve a continuidade das execuções da última CNC, do Plano Nacional de Cultura.”

“Hoje o MinC tem representação em todos os estados do Brasil. Conseguimos entrar no PAC e estamos chegando com o fomento, que era a coisa mais difícil”, pontua a ministra. Ela reitera que a cultura brasileira é um grande legado, uma grande riqueza. “Queremos atender a todo o Brasil. É preciso que a sociedade civil entenda o que é esse grande tesouro que a cultura brasileira representa para nós. O MinC não faz a cultura virar política de estado sozinho, porque a cultura é coletiva.”

Nesta coletiva de imprensa, que ocorreu antes do início oficial da CNC, estavam presentes na mesa também a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, o diretor da OEI Brasil, Leonardo Barchini, e o Secretário Executivo do MinC, Márcio Tavares.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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