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Dengue: Eduardo Paes decreta estado de emergência por causa da epidemia; Rio terá 10 polos de atendimento

Este ano marcou o maior número de casos de dengue desde 1974, registrando 10.156 casos, com 362 internações
Foto: Divulgação/ Brasil Escola

O prefeito Eduardo Paes decretou, nesta segunda-feira, estado de emergência na saúde pública por devido aos casos de dengue. A medida saiu do Diário Oficial do município. Para controlar a situação, a prefeitura inaugura nesta segunda-feira, 3 de 10 polos de atendimentos de pacientes com a virose. O primeiro foi em Curicica, na Clínica da Família Raphael de Paula Souza, localizada na Zona Leste do Rio. A inauguração teve a presença da Ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima.

O segundo e terceiro polo, respectivamente, ficarão na Policlínica Lincoln de Freitas Filho, em Santa Cruz, e no Posto de Saúde Belisario Pena, em Campo Grande, ambos na Zona Oeste.

O Centro de Operações de Emergência (COE) funcionará nas dependências do COR. O COE-Dengue foi criado com atribuições de planejar, organizar, coordenar e monitorar as ações de enfrentamento à dengue; elaborar protocolos e análises relacionadas à situação epidemiológica da doença na cidade. O COE também atuará na divulgação de informações relativas à emergencia de saúde pública, como boletins epidemiológicos; deliberar sobre os estágios de aplicação das medidas protetivas para cada região do município.

Em uma entrevista na ultima sexta-feira pelo G1, a ministra da saúde Nísia Trindade, informou que nesta segunda, o Ministério da Saúde vai apresentar o cronograma para a vacinação da doença em todo o país. Os municípios prioritários que vão receber as doses do imunizante já foram definidos.

Na sexta, o Rio apresentou um plano de contingência para assistência da população e combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, da zika e da chikungunya.

Entre as medidas estão:

  • A criação do Centro de Operações de Emergência (COE-Dengue);
  • a dedicação de leitos exclusivos a pacientes com dengue nos hospitais da rede municipal;
  • o uso de carros-fumacê nas regiões com maior incidência de casos
  • a entrada compulsória em imóveis fechados e abandonados.

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EDITORIAS

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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