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Cria da Mangueira vence concurso de violino nos EUA

Ele recebeu um prêmio equivalente a US$ 50 mil e contratos para atuar como solista em concertos de diversas grandes orquestras
Foto: Divulgação

Nathan Amaral começou sua carreira aos 11 anos no Centro Cultural Cartola, onde fazia aula de violino e musicalização com a professora Noemi Uzeda, com alunos da comunidade da Mangueira, Zona Norte do Rio.

O jovem músico, com 28 anos, conquistou um marco significativo em sua carreira neste sábado, 27 de janeiro, ao ser premiado na categoria sênior (para participantes de 18 a 30 anos) do prestigioso Concurso Sphinx 2024. O evento, realizado em Detroit, nos Estados Unidos, é uma das competições mais renomadas na esfera da música clássica. Segundo o Jornal O Globo, ele recebeu um prêmio equivalente a US$ 50 mil e contratos para atuar como solista em concertos de diversas grandes orquestras.

A vitória de Nathan veio em com a execução do primeiro movimento do Concerto para violino e orquestra, em Sol Menor, Op.80, do compositor inglês de ascendência africana Sumuel Coleridge-Taylor (1875-1912).

O violinista estudou também na Universidade Mozarteum de Salzburgo, sob Esther Hoppe, com a ajuda de uma vaquinha online que lhe garantiu os custos para de manter na Europa. Depois estudou no Conservatório de New England, nos Estados Unidos.

Hoje, Nathan vive em Berlim, já se apresentou na sala da Filarmonica local, no Wigmore Hall, em Londres, e na Sala do Mozarteum austríaco. O violinista já tinha se planejado para lançar seu primeiro álbum que sai neste ano pelo selo inglês Decca.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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