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Moradores de favelas realizam ato sobre a dignidade humana no sistema prisional

Manifestação aconteceu na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro
Foto: Selma Souza/ Voz das Comunidades

Um ato de sobre direitos humanos para presidiários aconteceu na praça da Cinelândia, no Centro do Rioz, por volta das 11h da manhã desta quarta-feira (13). Pessoas de diversas favelas do Rio de Janeiro estavam presentes na ação.

Há muito tempo que a lei de direitos humanos dentro dos presídios não vem sendo cumprida como deveria. Conforme a lei, os presos têm direito à alimentação, trabalho, previdência social, exercício das atividades profissionais, intelectuais, entre outros. A manifestação aconteceu em prol de melhoria para os presos como questão de higiene e alimentação. “Eles tratam muito mal os presos, falta de higiene, a gente leva comida e eles jogam fora” disse Rosilene, moradora do Complexo do Alemão que estava no ato, onde tem parentes que estão presos.

O diretor da Federação das Associações das Favelas do Rio de Janeiro (Faberj), Dere Gomes, estava na manifestação e deu seu depoimento. ”Nós somos contra o massacre cotidiano do nosso povo preto e favelado que sofre no Estado do Rio de Janeiro. Precisamos de dignidade para os familiares na hora de visita, parente não é bandido. Dignidade pra quem tá fora e dignidade pra quem tá dentro” finalizou.

Confira fotos do ato no Centro do Rio:

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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