Enquanto a maioria dos adolescentes brasileiros está interessado em jogos de computador, lição de casa, futebol ou baile funk, Rene Silva tem se dedicado a combater os estereótipos negativos sobre a sua favela.
Ele criou seu primeiro jornal, com 11 anos de idade, em tempo real tuitou a invasão policial em sua vizinhança aos 17 anos e acaba de concluir seu primeiro livro aos 19 anos de idade.
As favelas do Rio de Janeiro foram por muito tempo visto como zonas violentas, mas Silva tem usado as mídias sociais para mostrar um lado mais simpático, complexo e cheio de esperança.
“A coisa importante sobre ser jovem e fazer o que eu faço nas favelas é a criação de novos pontos de referência”, disse ele. “No passado, era o tráfico de drogas. Hoje, não há mais o reconhecimento das pessoas que estão tentando fazer o bem e mudar a realidade do lugar onde vivem.”
Consciente da deficiência dos meios de comunicação, um de seus professores perguntou-lhe a criação de um jornal comunitário em 2005. No início, sua família estavam em dúvida sobre o que ele poderia alcançar. Sua mãe reclamava quando chegava em casa tarde da escola porque ele tinha passado tanto tempo de relatórios e escrever para Voz da Comunidade.
Ainda sem chegar aos 20 anos, Rene publicou um livro em agosto deste ano, A Voz do Alemão, sobre os moradores de sua favela, que ele espera mudar ainda mais a percepção de favelas do Rio de Janeiro e expor os problemas que continuam a enfrentar após a pacificação.Mas ele se tornou o foco de cada órgão de comunicação social no país, cinco anos depois, quando ele tuitou uma operação da militar enorme para “pacificar” o Complexo do Alemão favela onde morava. Microblog de Silva corrigiu erros cometidos por repórteres de TV e levantou advertências sobre um jovem rapaz que foi pego no fogo cruzado entre a polícia e bandidos. Seus seguidores saltaram de algumas centenas a dezenas de milhares de pessoas e seu jornal – agora em grande parte online – ganhou mais apoio para manter-se.
Confira a matéria completa no The Guardian: http://www.theguardian.com/world/2013/oct/18/teenagers-changing-world-malala-yousafzai