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Calor leva mais movimento para sorveterias nas comunidades do Rio

Demanda por sorvetes, picolés e açaís aumentou nos estabelecimentos de produtos gelados
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

Com a liberdade de alterar um pouco uma conhecida letra de funk “Pirim-pirim-pirim. O sol ligou pra mim! Sou eu, Bola de Fogo. O calor de matar!” E tá mesmo. A onda de calor que chegou ao Brasil promete elevar as temperaturas para até 40ºC. E quem tá rindo a toa com essa temperatura é a turma que vende produtos gelados pra gente se refrescar.

Na Barreira do Vasco, Andreia Mendes Ferreira, de 24 anos, começou a trabalhar há uma semana na Sorv Creme. “A gente tá vendendo bastante! Na segunda-feira (18), fechamos a loja às 10h noite porque muita gente estava vindo comprar. E a gente tá fabricando muito.” A loja abre às 7h da manhã, com clientes indo trabalhar e já garantindo seu sorvete. A loja também é fábrica e faz entregas dentro e fora da comunidade. “Nessa manhã, a Roberta (dona da sorveteria) fez duas entregas. Depois do almoço, ela saiu pra fazer mais algumas. Sai muito”.

Bem próximo dali, Otávio Nogueira, de 26 anos, é dono do seu primeiro negócio: a sorveteria JM. “Faz pouco tempo que abrimos. E pegamos vendas boas nesse início, ainda mais nessa semana que tá bem quente. Tá tendo bastante movimento aqui na loja”, conta animado. Ele conta que abre a sorveteria às 14h e também vai até mais tarde. “Pessoal já fica aqui na porta. E como pegamos aquele horário depois do almoço, fica melhor. Ainda mais pra criançada que quer se refrescar”.

“Vem muita gente aqui. Tá dando muito movimento”, comenta Ana, que trabalha na JM Sorveteria
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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