Dia do Sexo tá aí, né?! Comemorado dia 6 de setembro, a data não consta no calendário oficial, mas se tornou super popular no Brasil. Tudo começou com uma jogada de marketing de uma marca de preservativos masculinos, em 2008, que aproveitou a brincadeira do ‘6/9’ remeter a uma posição sexual. Mas, além da camisinha, há outros métodos contraceptivos. Lembrando que o uso de preservativos (masculino ou feminino) é o método mais eficaz de prevenir IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis).
Para escolher entre um dos métodos contraceptivos que não sejam os preservativos, é importante consultar um médico.
Métodos de barreira
Os métodos de barreira evitam a entrada do esperma no útero e são removíveis. Esses contraceptivos são indicados às mulheres que não podem tomar algum tipo de hormônio. É a única forma de prevenir IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis).
- Preservativo masculino: popularmente conhecido como camisinha, é um contraceptivo utilizado no pênis, para recolher o esperma, impedindo-o de entrar no corpo da mulher. A camisinha é descartável e o material do preservativo é composto por látex ou poliuretano. Além de prevenir uma gravidez indesejada, previne também contra doenças sexualmente transmissíveis (DST).
- Preservativo feminino: conhecido também como “camisinha feminina” é um contraceptivo inserido na vagina antes da penetração do pênis, para impedir a entrada do esperma no útero. O preservativo é pré-lubrificado com silicone, porém, outros lubrificantes, à base de água ou óleo, podem ser usados, para melhorar o desconforto e o ruído que o preservativo feminino pode causar. Esse método contraceptivo também reduz o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Outros métodos de barreira
- Diafragma: é um anel flexível envolvido por uma borracha fina, que impede a entrada dos espermatozoides no útero. Para haver o funcionamento correto do diafragma, a mulher deve colocá-lo dentro da vagina cerca de 15 a 30 minutos antes da relação, e retirá-lo 12 horas após o ato sexual.
- Espermicidas: é uma substância química que imobiliza e destrói os espermatozoides durante o ato sexual. Os espermicidas podem ser em creme, géis, supositórios, sprays e espumas. Esses tipos de espermicidas devem ser introduzidos dentro da vagina antes da relação. É possível encontrar o agente espermaticida também em comprimido, que deve ser ingerido 10 minutos antes da relação.
- Dispositivo Intrauterino (DIU): Dispositivo intrauterino (DIU) e Sistema intrauterino (DIU Hormonal – também conhecido como DIU medicado ou DIU Hormonal) são, como o nome já diz, sistemas ou dispositivos que devem ser inseridos por médicos, dentro do útero. A grande vantagem destes métodos é a comodidade e a alta eficácia, que pode proteger a mulher durante 5 a 10 anos, dependendo do produto.
Métodos hormonais
Os métodos hormonais servem para controlar ou interromper a ovulação, evitando a gravidez, mas não previnem contra doenças sexualmente transmissíveis (DST).
- Pílula contraceptiva oral combinada: ou simplesmente pílula, como é conhecida popularmente, é um método contraceptivo composto por diferentes tipos de hormônios, que servem para inibir a ovulação e evitar a gravidez. O uso de pílulas anticoncepcionais não é recomendado para mulheres fumantes, ou com pressão arterial elevada, histórico de câncer de mama, fígado, ou câncer endometrial. O melhor tipo de pílula para cada paciente deve ser indicado por um ginecologista.
- Contraceptivo hormonal injetável: esse método contraceptivo é feito com uma injeção de hormômios, que é administrada uma vez por mês ou a cada três meses, dependendo do tipo de contraceptivo injetável. Esse método é muito eficaz para evitar gravidez.
- Anel vaginal: é um anel fino e flexível e deve ser colocado na vagina, durante três semanas. Na quarta semana, o anel vaginal deve ser removido e, assim, reinserir um novo anel depois de sete dias de pausa. O diâmetro externo é de 54 mm e a espessura é de 4 mm. O anel vaginal contém hormônios como estrogênio e progesterona, que são absorvidos para a circulação e levam à inibição da ovulação. Sua indicação e uso devem ser feitos com o acompanhamento de um ginecologista. Esse método contraceptivo não pode ser utilizado por mulheres que apresentem histórico de coágulos de sangue, derrame ou ataque cardíaco, ou algum tipo de câncer.
- Adesivos cutâneos com hormônios: são pequenos selos que contêm estrogênio e progesterona. Esses dois hormônios são absorvidos pela pele e vão diretamente para a circulação sistêmica. Os adesivos devem ser usados por 21 dias, seguido de pausa de sete dias. Os benefícios, eficácia e contraindicações são as mesmas para os anéis vaginais e as pílulas.
- Implante contraceptivo: é um pequeno bastão implantado pelo médico sob a pele, na parte inferior do braço. O procedimento é rápido, feito com anestesia local. Dentro do corpo, o dispositivo libera progesterona. É eficaz por até três anos, mas pode ser removido antes.
Fontes: