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Cria do Complexo do Andaraí, Chef João Diamante lança sua primeira obra na Bienal do Livro 2023

Escrito por Simone Motta, ‘Receita de Diamante’ conta história de vida e traz criações gastronômicas do chef baiano
Foto: Diamantes na Cozinha/Divulgação
Foto: Diamantes na Cozinha/Divulgação

O chef baiano que foi criado no Complexo do Andaraí, na Zona Norte do Rio de Janeiro, lança sua primeira obra, na Bienal do Livro 2023. ‘Receita de Diamente’, escrito por Simone Motta, conta a história de vida do Chef João Diamante, além de trazer suas criações gastronômicas de forma ilustrada. O Chef e a autora estarão no estande da Malê, às 13h desta terça-feira (5), para sessão de autógrafos e bate-papo.

“Esse livro significa um resumo da minha vida até os dias de hoje. As pessoas que terão acesso vão sorrir, chorar, se inspirar… A parte da história de vida, que representa 80% da população brasileira, é uma história de muita luta, resistência e resiliência, como grande parte dos brasileiros que, através de oportunidades e força de vontade da família, conseguiu vencer”, conta Diamante.

“Os amantes da gastronomia vão amar o livro”, conclui ele.

A escritoria Simone Motta, relata: “Eu poderia simplificar dizendo que escrever a história do Chef João Diamante é importante por ele ser um exemplo para outros jovens negros e negras. Porque, de fato, ele é. Mas há uma importância ainda maior nisso: registrar as nossas histórias. Guardar memórias para o futuro e alimentar de boas histórias o nosso imaginário coletivo. Quem seríamos se tivéssemos conhecido desde cedo a história de tantas personalidades negras contadas por nós, sob a nossa perspectiva?”.

A Bienal do Livro acontece até dia 10 de setembro, no Riocentro, na Barra da Tijuca.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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