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Família e amigos fazem ato “Justiça por Thiago” em praia de Copacabana

Família cobra posição do Estado sobre a morte de Thiago de 13 anos
Ato aconteceu na praia de Copacabana (Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades)
Ato aconteceu na praia de Copacabana (Foto: Vilma Ribeiro / Voz das Comunidades)

Parentes e amigos de Thiago Menezes, menino que foi morto durante uma ação policial na Cidade de Deus na madrugada do dia 7 de agosto, realizaram mais um ato pedindo justiça pelo menino. Dessa vez, o protesto simbólico aconteceu em Copabana, na Zonal Sul do Rio de Janeiro.

O ato foi organizado pelo ONG Rio de Paz. A ação começou em frente ao hotel Copacabana Palace. Carregando caixões brancos, familiares e amigos de Thaigo caminharam pelo calçadão até a entrada da Av. Princesa Isabel. No local, pintaram tinta vermelha em bandeiras do Brasil, cada uma com 14 furos, representando crianças que foram vítimas do Estado em ações policiais entre 2022 e 2023.

Diogo Flausino, pai de Thiago, levou pertences do filho para o ato. Junto ao grupo, ele cobrou justiça no caso. “Essa ato é uma forma de chamar a atenção do governo que até agora não esclareceu nada. Se a gente fizesse isso lá na nossa comunidade, estaríamos entre tiros de borracha e bombas. Hoje a gente tá aqui atrás de justiça”. Diogo também contou que até o momento, não tinham recebido nenhuma resposta por parte do governo do estado do Rio de Janeiro.

Leia também: Corpo do adolescente Thiago é enterrado na tarde desta terça-feira

Priscila Menezes cobrou uma posição do Estado e desejou que, o que aconteceu com o filho, não vire apenas mais uma estatística. Ela ressaltou que não foi uma operação e sim uma execução. “Eles simplesmente atiraram no meu filho. Não procuraram saber que era uma criança. Não procuraram mãe, pai ou responsável. Eles fizeram isso pra matar. Meu filho não vai mais voltar”, contou. Lembrando do filho, Priscila se emocionou. “O que eu vou guardar dele é o sorriso, as dancinhas… Meu filho era só alegria. Eu só quero buscar justiça por ele e por outras crianças.”

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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