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Diretora executiva e irmã de Ludmilla, Luane Sales palestra sobre carreira e produção cultural nos 18 anos do Voz das Comunidades

Ela chegou a se emocionar com uma das perguntas que a fizeram
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

Para fechar a semana de palestras dos 18 anos do Voz das Comunidades, a convidada foi uma pessoa mais que especial, principalmente para produtores culturais, que foram o público alvo desta quinta-feira (17). Luane Sales, diretora executiva e irmã de Ludmila, palestrou sobre sua função, explicando sobre estratégias e desafios do meio artístico e cultural. Ela chegou a se emocionar com uma das perguntas que a fizeram.

Durante a palestra, Luane falou sobre sua carreira, desde o momento que desistiu de fazer Relações Internacionais e foi cursar Gestão Empresarial, até o crescimento de sua empresa e da carreira de Ludmilla, que agora está caminhando para o internacional. Ressaltou as lutas e glórias de megaeventos como Rock in Rio, Numanice e The Town, que acontecerá em setembro deste ano.

Luane Sales palestrou para produtores culturais de favela
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

A diretora executiva conta que foi a primeira vez palestrando nesse formato. “Eu estava muito nervosa. Até mesmo quando recebi o convite me bateu o nervosismo, ainda mais sendo uma palestra para produtores culturais de favela, uma galera que é como eu e que tem um sonho”, desabafou ela, que é uma referência para a maioria dos presentes.

“Mas acabou sendo muito tranquilo! Eu gostei demais de estar aqui e quero vir outras vezes para sentar e assistir, porque é muito bom ter esses debates para aprender sempre”, comenta Luana.

Coordenadora de Eventos do Voz, Marcella Melo fala sobre escolha de Luane Sales

Marcella Melo apresentou a mesa com Luane Sales
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

Marcella Melo, Coordenadora de Eventos do Voz das Comunidades, conta que a escolha de Luane Sales como convidada foi por toda a sua representatividade e gestão da carreira de Ludmilla, que é um case de sucesso.

“Quando pensei em ter um dia voltado para produtores de evento, concluí que a Luane seria a pessoa perfeita para falar com a nossa galera. O público alvo de hoje são produtores culturais que vivem e produzem nas favela”, explica Marcella.

“É importante saber que tem uma pessoa da nossa faixa etária que já alcançou esse sucesso dirigindo a carreira de uma outra pessoa [Ludmilla] que, assim como Luane, também levanta várias bandeiras só por existir. Não poderíamos deixar essa oportunidade passar!”, finaliza a Coordenadora de Eventos.

Voluntária do Voz, Valdinea de Paula fez uma pergunta que emocionou Luane

Valdinea de Paula, de 36 anos, é bombeira civil e voluntária do Voz. Ela, que mora no Complexo do Alemão, foi a autora da pergunta que fez Luane chorar de emoção: “O que você traz da sua infância à sua carreira?”.

Luane respondeu: “O sobrenome de meu falecido avô, Jorge Dias, que era um homem preto, contador e que falava quatro línguas”. E complementou dizendo que ele é sua referência e a empresa Dias Conceito é uma forma de manter sua memória.

O que motivou Valdinea a fazer a pergunta foi a dificuldade de, assim como ela, Luane ter sido uma criança preta que nasceu na periferia. “Sempre trazemos alguma coisa da criança que nós fomos para o que a gente é agora. Mesmo com todas as dificuldades, Luane não parou; seguiu e assim conquistou a vida dela”, explica.

O que Valdinea traz de sua infância para a profissional que é hoje? “Minha alegria”, respondeu.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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