Hoje dia 17 de Maio desde 1990 é considerado o Dia Internacional Contra a Homofobia.
A homofobia nada mais é do que um tempo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a discriminação, seja de formas sutis e silenciosas, ou de forma aberta de uma pessoa contra homossexuais e, consequentemente, contra a homossexualidade.
No Brasil, a homofobia pela Constituição de 1988 proíbe qualquer forma de discriminação de maneira genérica, várias leis estão sendo discutidas a fim de proibirem especificamente a discriminação aos homossexuais.
Nas comunidades é típico jovens e adolescentes com tendências homossexuais sofrerem alguma forma de preconceito. Uma coisa que tem mudado durante o tempo, com todas as leis e proteção que estão cada vez mais oferecendo para gays, lésbicas e afins. Falta muito ao que se fazer, porém a grande parte não vem de autoridades e leis e sim dos próprios seres humanos.
A Constituição Federal Brasileira define como “objetivo fundamental da República” o de “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, ou quaisquer outras formas de discriminação”. A expressão “quaisquer outras formas” refere-se a todas as formas de discriminação não mencionadas explicitamente no artigo, tais como a orientação sexual, entre outras.
Existem diversas formas de praticas a homofobia, entre elas a difamação, injúrias verbais ou gestos e mímicas obscenos mais óbvios até formas mais disfarçadas, como a falta de cordialidade e a antipatia no convívio social com o próximo, a insinuação, a ironia, casos em que a vítima tem dificuldade em provar objetivamente que a sua honra ou dignidade foram violentadas.
Alguns estudiosos atribuem a origem da homofobia às mesmas motivações que fundamentam o racismo e qualquer outro preconceito. É uma oposição instintiva a tudo o que não corresponde à maioria com que o indivíduo se identifica e a normas implícitas e estabelecidas por essa mesma maioria, a necessidade de reafirmação dos papéis tradicionais de gênero, considerando o indivíduo homossexual alguém que falha no desempenha do papel que lhe corresponde segundo o seu gênero.
Para começarmos a mudar o histórico de violência, devemos nos conscientizar que gays, lésbicas, transexuais entre outros, são pessoas normais. São pessoas normais, pessoas inteligentes e independentes.
Gleydson Allafy.