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Flamengo e Voz das Comunidades realizam passeio com crianças de escolinha de futebol do CPX

Vinte crianças do Águias do Alemão conheceram a sede de um dos maiores times cariocas
Crianças do Inferno Verde visitaram a sede do Flamengo na Gávea. (Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades)
Crianças do Inferno Verde visitaram a sede do Flamengo na Gávea. (Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades)

Quem não sonhou em ser um jogador de futebol? Na manhã da última quinta-feira (1º), vinte e cinco crianças do CPX do Alemão fizeram um passeio ao Clube de Regatas do Flamengo, na Gávea.  

As crianças fazem parte do projeto social Águias do Alemão e foram convidadas pela equipe do Impacto Social do Voz das Comunidades a pedido do setor educativo do Museu Flamengo. E elas se divertiram muito.

Durante o passeio as crianças conheceram a história do Flamengo, desde a fundação, a história das camisas do time, passaram pelas diferentes modalidades que o clube tem, como, natação, ginástica e a canoagem, além de brincarem muito no campo de futebol. O transporte e alimentação também foi por conta do time rubro-negro.

As crianças treinaram no campo, teve direito até a entrada de atleta. (Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades)
Crianças do Inferno Verde visitaram a sede do Flamengo (Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades)

‘Jogadores Caros’

No começo as crianças estavam divididas entre a animação e a curiosidade, mas no fim todos se mostraram “jogadores caros” como dizem no mundo do futebol. Teve até entrada em campo com direito a sinal da cruz, gingado e dedos apontados para o céu.

Bianca Pereira, de 13 anos, disse que gostou da visita. “A gente veio, se divertiu. A gente sentiu a emoção que é estar dentro de campo. A gente também fez várias brincadeiras divertidas, foi muito bom na hora dos pênaltis que até vocês entraram na diversão junto com a gente, então eu gostei bastante”.

Bianca, depois de brincar, conheceu a área de natação. (Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades)

O pequeno David Miguel, de 8 anos também gostou do passeio. “Muito bom! A gente jogou, brincou, deu para se divertir”. Ele disse que gostou mais de jogar futebol, mas isso é fácil de saber, porque ele sonha em ser jogador profissional. Também conta que adorou visitar a sede do Flamengo, “nem sabia que aqui tinha canoa”. 

David Miguel ao lado da taça da Libertadores. (Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades)

Há 20 anos, Severino Luis, conhecido como Bigu, de 58 anos, coordena o projeto Águias do Alemão. Ele conta que o objetivo é dar uma nova visão de futuro para elas. “Essas crianças não podem ficar na comunidade jogadas”. Ele explica que não tem apoio governamental nem financiamento de terceiros. “Eu que corro atrás de bola e de colete, os governos não ajudam a gente em nada. O meu campinho e das crianças desabou. Se aparecesse alguém que pudesse ajudar lá no nosso campinho, aí no Complexo do Alemão, na Rua das Torres, eu ficaria grato”. conclui.

"Minha felicidade é ver elas [as criança] felizes" conta seu Bigu. (Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades)
“Minha felicidade é ver elas [as crianças] felizes” conta seu Bigu. (Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades)

O esporte como transformação

Monalysa Sarmento, agente educadora do Museu Flamengo, conta que o objetivo de promover estas visitas à sede é incluir o clube na sociedade. “Abrir as portas para essas pessoas, geralmente em vulnerabilidade social. […] a gente quer aproximar elas do Flamengo, trazer elas para conhecer o clube”. 

Monalysa Sarmento  é responsável pela parte educativa do Museu do Flamengo. (Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades)
Monalysa Sarmento é responsável pela parte educativa do Museu do Flamengo. (Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades)

Sarmento conta que o Flamengo tem preocupação com a parte social e educativa e de como isso impacta na vida das pessoas. O clube promove essas visitações também para as escolas públicas e instituições como o Águias do Alemão. Os sorteios são feitos pelas redes sociais para a visitação gratuita.

Leia também: Ferroviário do Alemão muda patamar do esporte no CPX

Conforme a coordenadora do departamento de Impacto Social do Voz das Comunidades, Geisa Pires, a escolha do projeto para ser contemplado com a visita veio do mapeamento do CPX do Alemão realizado pela equipe. Foi onde conheceram Seu Bigu e o projeto Águias do Alemão. “Dar essa oportunidade, essa abertura de conhecer espaços culturais como o Flamengo, é super importante para essas crianças para abrir a visão delas e mostrar que elas podem ser quem elas quiserem e estar onde quiserem, por isso escolhemos esse projeto”.

O Voz das Comunidades fez o registro do desabamento do campo no Inferno Verde, dentro do Complexo do Alemão. O caso aconteceu ano passado. Relembre.

Chuva forte desaba campo do Inferno Verde no CPX

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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