Texto: Amanda Botelho | Fotos: Josiane Santana
Texto publicado na edição impressa do mês de março do Voz das Comunidades
Em um determinado momento da vida chegam os questionamentos: “como evitar doenças sexualmente transmissíveis?”, “quais métodos contraceptivos usar para evitar a gravidez?”, “como planejar ter um filho?” ou “engravidei, o que eu faço?”. E, ninguém melhor que um profissional da saúde para responder todas essas dúvidas.
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece Planejamento Sexual e Reprodutivo, chamado também de Planejamento Familiar, em Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde. Este planejamento consiste em um conjunto de ações educativas e preventivas, com objetivo de orientar a população sobre métodos contraceptivos (para evitar gravidez não planejada), pré-concepcional (para quem deseja engravidar), apoio do pré-natal ao pós parto, prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e câncer do colo do útero ou pênis.
“Planejamento Familiar é uma lei que visa garantir direitos sexuais e reprodutivos para todas as pessoas, independente de raça, gênero e orientação sexual, com ações de promoção e educação em saúde”, afirma Nayara Rocha, 33 anos, médica de família e comunidade na CF Zilda Arns.
Para ter acesso a essas orientações basta ir à unidade de saúde mais próxima. No Complexo do Alemão, a CF Zilda Arns conta com um grupo de planejamento reprodutivo e todos podem participar da ação educativa que acontece quinzenalmente. A unidade também realiza atendimentos individuais e não precisa marcar consulta, é só chegar.
Além de orientação e acompanhamento, o SUS disponibiliza gratuitamente métodos contraceptivos, como preservativos masculino e feminino, anticoncepcionais orais e injetáveis, diu de cobre e mirena, diafragma, laqueadura de trompas e vasectomia.
“Quando a gente leva essas informações para os usuários, leva responsabilidade e, ao mesmo tempo, o direito de escolha. Se cuidar, escolher se vai ter filho ou não, decidir qual método é melhor, é você dar responsabilidade, empoderar e capacitar o usuário”, diz Livia Rodrigues, 34 anos, enfermeira de família e comunidade da CF Zilda Arns.