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Da CDD para os EUA: Três jovens bailarinas que ganharam bolsa em Nova York viajam nesta segunda (6)

Giovanna, Kemilly e Luana conquistaram uma bolsa de estudos na companhia de balé Ajkun Ballet Theatre
Foto: Valéria Martins
Foto: Valéria Martins

A saga para que as cinco bailarinas da Academia de Dança Valéria Martins, localizada na Cidade de Deus, favela na Zona Oeste do Rio, consigam embarcar para os Estados Unidos finalmente encerrou. Mas, é apenas o início do sonho. Duas delas, Ana Caroline e Gabrielle, já estão no país norte americano. Hoje, é a vez de Giovanna, Kemilly e Luana voarem rumo à Ajkun Ballet Theatre (AjkunBT), companhia de balé em Nova York; elas entraram no avião às 15h desta segunda (6).

Elas conseguiram bolsa para a companhia e, junto à professora Valéria Martins, amigos e familiares, arrecadaram dinheiro para custear a viagem. Antes delas, em 2019, outro aluno da academia de dança da Cidade de Deus já havia conquistado uma bolsa de estudos na AjkunBT: Daniel Santos, de 21 anos. Agora, são oficialmente um pupilo e cinco pupilas de Valéria trilhando o caminho do progresso em Nova York.

Giovanna Mendes, de 13 anos, conta que está extremamente feliz depois de dois anos esperando para a viagem acontecer. “Estamos embarcando para outro país fazer o que a gente ama e o que a gente faz desde pequena. Depois de tanto esperar eu sei que vai dar tudo certo!”, disse a caçula do grupo.

Kemilly Cristina, de 16 anos, ainda está sem acreditar, confessa. “Eu sei o que eu passei, eu sei que eu estou indo, mas assim é uma coisa que não dá pra acreditar, sabe? Estou muito ansiosa para essa viagem! Eu achei que eu não estava, mas eu estou sim, quase não dormi essa noite! Ir para Nova York é um sonho se realizando. Eu sei que essa viagem vai me render muito frutos. Quero chegar lá, dar o meu melhor”, declara a bailarina.

Luana Amara, de 19 anos, relembra de toda a luta para a viagem acontecer. “Depois de tanta batalha, a gente está conseguindo realizar nossos sonhos. Tem muita coisa ainda faltando, tem muita coisa ainda para rolar. Mas, só de ver tudo que a gente já passou, merecemos muito estar indo agora pra Nova York. Valeu a pena cada sinal, cada dia indo para o sinal no sol, cada compartilhamento de vakinha, cada dia vendendo rifa, brownie, doces… Está valendo a pena! Grata por tudo que a gente passou e por tudo que a gente está realizando agora”, desabafa.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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