Jovem, negro e nordestino. Poucos conhecem o Diogo Moncorvo, de 22 anos, natural de Salvador, na Bahia. Por\u00e9m, quando se fala em Baco Exu do Blues, muitos reconhecem e admiram o rapper que conquistou destaque nacional, principalmente ap\u00f3s seu \u00e1lbum \u201cBluesman\u201d, lan\u00e7ado em novembro de 2018.<\/p>\n
Baco, na mitologia grega, \u00e9 o deus do vinho. Exu, nas religi\u00f5es de matriz africana, o mensageiro, aquele que transita entre o mundo material e o divino. Baco Exu do Blues, portanto, \u00e9 mensageiro do amor, da alegria e de tantos outros sentimentos que fazem parte da nossa exist\u00eancia. Suas m\u00fasicas soam como um desabafo pessoal que representam, de alguma forma, a vida de milhares de pessoas.<\/p>\n
Baco j\u00e1 havia consolidado seu nome entre os atuais grandes rappers brasileiros com seu trabalho de 2017, \u201cEs\u00fa\u201d, que entrou em quinto lugar na lista de melhores \u00e1lbuns do ano pela importante revista Rolling Stone Brasil. N\u00e3o satisfeito, o Exu do Blues emplacou \u201cBluesman\u201d em primeiro lugar na lista de melhores \u00e1lbuns de 2018 da Rolling Stone Brasil (que j\u00e1 foi impressa mensalmente, mas continua na vers\u00e3o online).<\/p>\n