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Semana inicia com operação policial na Maré; escolas e unidades de saúde tiveram atividades interrompidas

Devido ao intenso tiroteio, vias expressas da região foram fechadas
Foto: Reprodução
(Foto: Reprodução)

Moradores do Complexo da Maré começaram essa segunda-feira (26) com mais uma operação policial. A incursão realizada pela Polícia Militar em conjunto com a Polícia Civil deixou três mortos e paralisou o trânsito na região. A Linha Amarela e a Linha Vermelha foram fechadas devido aos confrontos registrados.

Por volta das 6h da manhã, o Instituto Fogo Cruzado registrou troca de tiros nas comunidades Pinheiro Vila do João, Salsa e Merengue, todos no Complexo da Maré. Conforme informações do jornal O Globo, cerca de 200 agentes da polícia atuavam na Maré na manhã.

Muitos moradores não conseguiram sair de casa devido a operação. Relatos que chegaram ao Voz das Comunidades descreveram que acordaram com tiros e granadas por volta das 4:50 da manhã. Os relatos também confirmaram a presença de um caveirão na região. “O tiro amenizou por volta das 6:00, foi quando eu conseguir sai de casa. Havia muitas cápsulas no chão.

O transito no local foi interrompido e as pessoas tiveram que se abrigar entre os veículos e muretas nas vias expressas.

Transito foi interrompido devido troca de tiros no Complexo da Maré (Imagem: Reprodução / TV GLOBO)

A Secretaria Municipal de Educação, em nota, lamentou que 35 unidades escolares da região tiveram que ser fechadas na região do Complexo da Maré. A nota também informa que estas unidades estão prestantando atedimento remoto visando garantir a segurança para alunos e funcionários, em decorrência da operação. Até a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) suspendeu as aulas na instituição.

A Assessoria de Imprensa da Polícia Militar frizou, em nota, que a operação continua em andamento. Eles confirmaram confronto e dois óbitos. Conforme a nota, o efeitivo contou com 120 policiais e dois helicópteros. A Secretaria de Municipal de Sáude informou que o Centro Municipal de Saúde Vila do João e clínicas da família Augusto Boal, Adib Jatene e Jeremias Moraes da Silva, do Complexo da Maré, interromperam o funcionamento nesta segunda-feira.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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