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Comunidade indígena da Aldeia Maracanã se mobiliza após convocação para audiência sobre despejo

O prédio onde era situado o "Museu do Índio" é ocupado desde 2006 e os ocupantes reivindicam a preservação e valorização da cultura
Foto: Júlia Motta/Reprodução

Hoje (11), a partir das 13 horas, ocorre uma audiência pública no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF) para discutir o despejo da Aldeia Maracanã. A pauta inclui a homologação de uma visita técnica realizada em outubro de 2024. 

A Aldeia Maracanã é uma ocupação indígena situada no antigo prédio do Museu do Índio, no bairro Maracanã, Rio de Janeiro. Desde 2006, famílias indígenas de diversas etnias ocupam o local, reivindicando a preservação e valorização da cultura indígena em um espaço urbano. No local, atualmente, funciona uma importante universidade (Universidade Indígena Pluriétnica), onde são compartilhados saberes ancestrais e discutidas políticas indigenistas.

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Em 2013, durante as preparações para a Copa do Mundo de 2014, o governo do estado do Rio de Janeiro planejou demolir o prédio para obras de infraestrutura no entorno do Estádio do Maracanã, alegando exigências da FIFA. No entanto, a entidade negou ter solicitado a demolição. A ação gerou ampla mobilização social em defesa da preservação do espaço. 

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) propôs a realocação dos moradores para habitações populares do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Contudo, essa alternativa é considerada inadequada pelos indígenas, que enfatizam a importância cultural e histórica do espaço para a atual comunidade indígena.

A audiência pública será transmitida online por meio deste link fornecido pelo TRF, permitindo o acompanhamento remoto por interessados.

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EDITORIAS

PERFIL

Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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