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A Festa Literária das Periferias começa neste sábado (11) com programação gratuita; saiba mais

A abertura da 14ª edição da FLUP será no Centro do Rio e o evento homenageará Beatriz Nascimento
Foto de Selma Souza, fotógrafa do do Voz das Comunidades, mostrando participantes da Flup
Foto: Selma Souza / Voz das Comunidades

De cria para cria, a Festa Literária das Periferias, a Flup celebra a cultura de artistas e escritores das favelas. No ano passado, a Flup aconteceu no Morro da Providência, a primeira favela do Brasil, e contou com participações ilustres como Gilberto Gil e atividades como blocos e rodas de samba.

Este ano, o tema é a intelectual Beatriz Nascimento e o cruzamento de suas obras: terreiros, quilombos, oralidade, poesia e matriarcas.

Beatriz Nascimento, foi uma das percursoras nos estudos sobre a negritude e sua pesquisa serviu para implementação da lei que regulamenta as terras quilombolas. A Flup 24 entendeu a importância da homenagem à Nascimento e também, estará centrada no debate sobre intolerância religiosa e intelectualidade negra. Nesta perspectiva, a mesa “Deixa a gira girar”, reunirá matriarcas para discutir intolerância religiosa. São elas: a yalorixá, escritora e matriarca do Ilê Asé D’Oluaiyè, Márcia Marçal e a socióloga, escritora e matriarca da Casa do Perdão, Mãe Flávia Pinto. A mediação será da cineasta pernambucana Natara Ney, que também é curadora desta edição.

O lançamento da agenda anual, acontecerá na véspera dos dias das mães, no sábado (11/05), com abertura da casa às 12h, no Circo Crescer e Viver.

O evento conta com a presença da escritora Conceição Evaristo e filósofa Helena Theodoro. Elas vão compor mesa “A noite não adormece nos olhos das mulheres”, mediada pela também escritora Bianca Santana. As poetas Carol Dall Farra, Josi de Paula, Winona Evelyn e MC Martina farão parte do Sarau Beatriz Nascimento, apresentado no início de cada uma das mesas. Serão recitados poemas autorais e também poemas da homenageada da Flup 24.

Para fechar a noite em alto astral, o Pagode da Gigi traz uma roda de samba formada integralmente por mulheres, com a participação especial das cantoras Marcelle Mota e Nina Rosa, no berço do Samba Carioca.

A programação é gratuita, no dia 11 de maio, sábado, a partir de 12h, no Circo Crescer e Viver, na Praça Onze, Centro do Rio de Janeiro. Para acompanhar este dia cheio de atrações, vai rolar feijoada e todo o valor será revertido para construção de um terreiro.

O lançamento da Flup dia 11 de maio também é um anúncio das datas do festival que acontecerá de 11 a 17 de novembro. Para o evento de novembro, já estão confirmadas a presença de Alaíde Costa, Eliana Pittman e Zezé Motta no espetáculo Pérolas Negras, Lia de Itamaracá e Dona Onete.

Para mais informações, acesse o site ou o instagram oficial da Flup.

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Rene Silva

Fundou o jornal Voz das Comunidades no Complexo do Alemão aos 11 anos de idade, um dos maiores veículos de comunicação das favelas cariocas. Trabalhou como roteirista em “Malhação Conectados” em 2011, na novela Salve Jorge em 2012, um dos brasileiros importantes no carregamento da tocha olímpica de Londres 2012, e em 2013 foi consultor do programa Esquenta. Palestrou em Harvard em 2013, contando a experiência de usar o twitter como plataforma de comunicação entre a favela e o poder público. Recebeu o Prêmio Mundial da Juventude, na Índia. Recentemente, foi nomeado como 1 dos 100 negros mais influentes do mundo, pelo trabalho desenvolvido no Brasil, Forbes under 30 e carioca do ano 2020. Diretor e captador de recursos da ONG.

 

 

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